FRANCE - PARIS 2012
Cerca de 10 milhões de turistas visitam a Riviera Francesa (ou Côte d'Azur) por ano, localizada no sudeste da França, é o segundo principal destino turístico no país, após a região parisiense. De acordo com a Agência de Desenvolvimento Econômico Côte d'Azur, a região é beneficiada por 300 dias de sol por ano, 115 km de litoral, 18 campos de golfe, 14 estações de esqui e 3.000 restaurantes.
Todos os anos a Côte d'Azur hospeda 50% da frota mundial de iates luxuosos, sendo que 90% desses iates visitam costa da região pelo menos uma vez na vida.
Outro destino principal são os castelos do Vallée de Loire, conhecido como o jardim da França e o berço da língua francesa, este Patrimônio Mundial é notável pela qualidade do seu patrimônio arquitetônico, nas suas cidades históricas, como Amboise, Angers, Blois, Nantes, Orléans, Saumur e Tours. Os castelos, contando com mais de trezentos, representam uma nação de construtores começando com os necessários castelo fortificados no século X, para o esplendor dessas construções meio milénio mais tarde. Em meados do século XVI, Francisco I deslocou o centro do poder da França do Loire para a antiga capital, Paris. Com ele foi o grande arquitecto do Vale do Loire, mas continuou a ser o lugar onde a maioria da realeza francesa preferiu passar a maior parte do seu tempo.
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MONTPARNASSE
Chegamos à Paris pela gare de montparnasse (estação de trem), provenientes da cidade Tours, os bilhetes foram comprados no site da Raileurope (https://www.raileurope.com.br/) a um preço de € 52. O hotel onde nos hosp edamos foi o Timhotel, que fica em frente à Tour de Montparnasse (Torre de Montparnasse) e a uns 300m da estação de trem. A diária do hotel foi €85 e o petit déjeuner (café da manhã) €13 por pessoa. Montparnasse vem da expressão "Mont Parnassus", nome que foi dado a este bairro pelos estudantes que tinham o hábito de vir aqui recitar poemas. Situado no 14º Arrondissements (distrito), Montparnasse fica na margem esquerda do Sena, ao sul da cidade. Sua vida noturna, os seus teatros, cinemas, cafés, o Observatório de Paris e a Cidade Universitária Internacional, vem se configurando num bairro em constante movimento.
Malas no hotel e ganhamos as ruas, encontramos um restaurante da rede Hippopotamus na Avenue du Maine. A carne de boi (Boeuf) é cara na França e não tão saborosa como no Brasil, mesmo assim pedimos de entrada (entrée) salade césar au poulet e o prato (le plat) côte de bceuf, bebidas (boissons) bières pression e coke. Como era de se esperar, à conta (l'addition) saiu por €56, valor relativamente baixo para padrões europeus.
Descendo a rua de Rennes que leva até Saint-Germain. Este é um setor muito bem localizado no centro de Paris, com muitas lojas, perto de tudo e bem servido por ônibus, metrô e trem, perto dos Jardins de Luxemburgo, Quartier Latin, Saint Michel, Torre Eiffel, Notre Dame e da Porte de Versailles. Visitamos o comércio local, as lojas estavam começando a famosa liquidação de verão "solde 70%" (até 70% de desconto), compramos artigos de vestuário, perfumes, etc. Na parte térrea da Torre, existe uma Galerie Lafayette, uma espécie de loja de departamentos, onde pode ser encontrado de tudo.
Almoçamos com os amigos, Fernanda e o Gael, depois de eles nos ter apresentado às boas-vindas à Paris.
No domingo (existe uma feirinha arte muito interessante, os preços são acessíveis entre Torre Montparnasse e Estação (Gare de Montparnasse) na Place Fernand Mourlot. O bairro é cercado por cafés e restaurantes aconchegantes.
A torre montparnasse oferece uma vista (360°) panorâmica de Paris. Os elevadores que dão acesso ao 56° são rápidos e eficientes, na alta estação é possível encontrar uma pequena fila. A vista é deslumbrante, eu recomendo subir no final da tarde, pois você conseguirá ver a cidade ainda iluminada pelo sol, identificar os principais pontos turísticos, assistir ao pôr do sol, que nesta época é por volta das 20h30minh, e vislumbrar o início da noite com todas as luzes da cidade se ascendendo.
O andar abaixo do terraço tem um café no restaurante 360°, pode-se comprar souvenirs numa pequena loja no mesmo andar, os preços são elevados. O ticket para subir eu paguei €13 por pessoa, o horário de funcionamento é das 9:30hs às 22:30hs.
Na Rue du Montparnasse, encontra-se a famosa Crêperie de Josselin, que fica próxima da praça e do cemitério de montparnasse. Têm crepes doces e salgados, uma delícia, porém o de chocolate é excepcional. O ambiente é muito aconchegante e os preços são acessíveis, entre €7 e €10 cada crepe, o inconveniente é que estava lotado, e se formou uma fila de espera.
TROCADERO
Situado no 16° arrondissement o Trocadero é um bairro residencial composto de pequenas colinas, na Place Du Costa Rica é possível ter uma linda vista de Paris, a localidade não é o lugar ideal para fazer compras, nem para quem gosta de agitos ou badalações. Um bairro tranquilo, considerado um dos mais bonitos da cidade, e além das atrações culturais, tem vários bons restaurantes. Possui avenidas largas e arborizadas, ele começa logo depois do Arc. de Triomphe e se estende até o Bois de Boulogne. (Bosque de Bolonha). Localizado bem em frente à Torre Eiffel, o Trocadéro possui o Palais de Chaillot na praça, e o Jardin du Trocadéro. Alguns museus ficam situados neste bairro, a exemplo do Museu do Homem, o Museu Nacional de Artes Asiáticas e o Museu de Arte Moderna da Cidade de Paris. A noite o Jardin du Trocadéro, com estátuas, espelhos d'água e fontes iluminadas, junto com o Palais Chaillot, formam uma das mais espetaculares vistas de Paris. O terraço próximo as escadarias é o lugar perfeito para ver a Torre Eiffel e tirar fotos. A recíproca é verdadeira; da torre têm-se a visão panorâmica que permite melhor admirar a beleza do Trocadero.
O monumento mais famoso de Paris a Torre Eiffel, teve início das obras de construção em janeiro de 1887 e sua construção durou 26 meses. Altura da torre é de 324 metros, incluindo sua antena e foi inaugurada em 31 de março de 1889 (durante a Exposição Universal). Iluminada com 20.000 lâmpadas, tem um alcance de iluminação de 80 quilômetros. Visitada por cerca de 7 bilhões de pessoas por ano. A vista da cidade do topo da Torre Eiffel é belíssima, o horário de funcionamento é das 9h até as 0h, de junho a setembro, e o resto do ano das 9:30hs até às 23:00hs. O grande inconveniente é a fila para subir, uma espera em torno de 2 horas. Para não perder tempo é aconselhável comprar o ticket antecipado com dia e hora marcada, pelo site oficial da torre, www.tour-eiffel.fr, é só imprimir e apresentar na entrada específica. Existe restaurantes no topo da Torre Eiffel para almoço ou jantar, os preços são elevados. Para subir os preços podem ser visualizados abaixo:
O Campo de Marte é uma das maiores áreas verdes da cidade, localizada no sétimo distrito, entre a Torre Eiffel e a Escola Militar. A região é muito bem monitorada, o policiamento é constante, e os militares sempre fortemente armados. Em dias de sol, aproveitar o gramado para descansar, se aquecer, ou simplesmente relaxar contemplando a Torre Eiffel.
Se precisar sacar dinheiro, existe um Banco do Brasil na Avenue Kléber nº29, para melhor localização, chegando ao Arco do Triunfo vindo da Champs-Elysées, é a 3ª avenida à esquerda, e funciona de segunda à sexta (du lundi au vendredi) das 10:00-12:00hs e 13:30-16:00hs.A melhor forma de se locomover em Paris é de metrô. É rápido e conta com inúmeras linhas que levam aos quatro cantos da cidade. O horário de funcionamento é das 5:00hs da manhã até a 1:00hs. Embora Paris seja uma cidade relativamente segura, é preciso ficar alerta com os batedores de carteira, especialmente em grandes aglomerações.
Estávamos hospedados no Hotel Villa des Ambassadeurs, localizado a 5 minutos de caminhada da Torre Eiffel. O hotel estava em reforma, o quarto era espaçoso, porém o café da manhã (petit déjeuner) era servido em um restaurante próximo, pagamos €8 por pessoa por uma taça de suco, uma xícara de café, e 2 croissants.
A diária do apartamento duplo foi de €125. Um episódio desagradável aconteceu durante o check out, a diária terminava as 12:00hs, saímos cedo para um passeio, e ao chegarmos no hotel as 12:07hs, as malas já estavam na recepção. Apesar da indignação, só nos restou pagar a conta, fiquei tão chateado com as recepcionistas que nem conferi os itens cobrados, depois de hospedado em outro hotel na Opera, percebi que foi cobrado 2 cafés a mais. No dia seguinte aluguei uma vélib (bicicleta) e fui da Opera até o Trocadero, em um percurso que passava pela Champs-Elysées, contornava o Arco do Triunfo, alcançando a Avenue Kléber até o Trocadero. Chegando lá o recepcionista constatou o erro, e por não ter dinheiro em caixa, comprometeu-se creditar o valor no meu cartão (€16). O esforço não foi pelo valor em si, mas pelo mau tratamento durante o check out, por parte das recepcionistas. Ah! o valor foi creditado no mês seguinte.
Os passeios mais concorridos em Paris são os barcos que percorrem o rio Senna, os chamados bateaux-mouches. Escolhemos o Batobus ou "hop on, hop off", é uma espécie de táxi fluvial, ele tem 8 portos de paradas e você pode subir e descer quantas vezes quiser. Os pontos são: no cais da Torre Eiffel de onde partimos, Museu D'Orsay, Museu do Louvre, Notre Dame, Hotel de Ville, Quai Malaquais, Pont d'Austerlitz, Ponte Alexandre III e próximo à avenue Champs Elysées. Ao longo do Senna o turista pode embarcar e desembarcar durante um dia inteiro, esse bilhete custa €14, compramos os tickets em um guichê no Quai (cais) nos pés da Torre Eiffel.
ÓPERA
Bairro muito animado da capital francesa, na Ópera antigamente circulavam os membros da alta sociedade parisiense. A Ópera Garnier é uma construção repleta de detalhes, localizada no 9º arrondissement de Paris, a sua fundação foi por Luís XIV, em 1669. Tem capacidade de 1979 espectadores sentados.
Palais Garnier Opera National de Paris
No projeto de modernização, o prefeito da cidade na época, Barão Haussmann, se inspirou na modernidade de Napoleão III. O responsável pela obra foi o arquiteto Charles Garnier, A realização do projeto foi um sucesso, construído em estilo neobarroco, após a inauguração da Ópera da Bastilha, em 1989, passou a ser chamado Palais Garnier Opera National de Paris (Ópera Garnier). O prédio foi construído em cima de um terreno pantanoso, bastante úmido, e para que a água não prejudicasse a estrutura, era preciso realizar drenagem constante. O barulho desse processo ecoava por toda a ópera, por isso, os boatos de que lá vivia um fantasma, esses rumores deram origem ao romance, O Fantasma da Ópera. O horário aberto a visitações é das 10h à 16h30, ao preço de 9 euros.
Galeries Lafayette
Galeries Lafayette é uma loja de departamento francesa, localizada na esquina da rue La Fayette e da Chaussée d'Antin, todos os andares da galeria são voltados para o hall central, cujas sacadas são inspiradas justamente Ópera de Paris e no topo, uma cúpula de vidro toda desenhada dá o acabamento final, o horário de funcionamento é das 9:30 às 19:30hs, e fecha aos domingos.
Site: https://www.galerieslafayette.com/
As galerias e passagens cobertas de Paris, tornam a cidade ainda mais charmosa, a maioria foi construída no século XIX e algumas ainda resistem ao tempo, a maior parte se encontra na margem direita do Sena, principalmente perto do Grandes Boulevards, elas protegiam os pedestres da chuva, em 1850 Paris contava com 150 passagens cobertas, hoje não passa de 25.
A Printemps na Boulevard Haussmann é Primeiro grande magasin de Paris, foi fundada em 1865. Grandes marcas como Chanel, Christian Dior, Gucci, Prada, Cartier, e Bvlgari, são facilmente encontradas, mas os preços!!!
Ficamos hospedados no Quality Hotel Axel Opera, Rue de Montyon, opera, está situado apenas 10 minutos de caminhada da loja de departamentos Galeries Lafayette e da Ópera Garnier. a apenas 2 minutos da Estação de Metrô Grands Boulevards. A diária ficou em torno de 120€, incluindo café-da-manhã, ficamos 4 dias. A comodidade adicional de cortesia foi um lanche para cada hospede diariamente, ao deixar o hotel pela manhã.
Para aproveitar ao máximo, recomendo o passeio nos ônibus de 2 andares, os circuitos possuem paradas nos principais pontos turísticos da cidade, praticamente roda a cidade inteira em 4 percursos, em relação custo beneficio, os tickets para 3 dias, 48€, ainda pode utilizar o batobus, maiores informações como valores exatos e itinerários acesse o site: https://www.paris.opentour.com/fr/
Em relação à gastronomia, na região mais chique da cidade, Avenue Champs Elyseés é possível saborear um bom prato por 28€, almoçamos no Restaurant Pizza Pino, bem localizado, serve pizzas e refeições variadas, o estilo do menu vem entrada, prato principal ou prato principal e sobremesa, garçons atendem bem em inglês também.
Cathédrale Notre Dame
Cathédrale Notre Dame - O início da construção foi no ano de 1163, quando na presença do Papa Alexander III e sob as ordens do bispo Maurice de Sully, foi colocada à primeira pedra. O nome da catedral "Notre Dame" (Nossa Senhora) foi dedicado a Virgem Maria. Notre Dame testemunhou importantes eventos históricos como a coroação de Napoleão (1804) e a Beatificação de Joana d'Arc (1909). - O acesso é livre e gratuito todos os dias do ano.
Situada nos 4º, 11º e 12º arrondissement, La Bastille foi construída como uma fortaleza, entre 1370 e 1383, a intenção era proteger a cidade durante a Guerra dos Cem Anos. A fortaleza foi transformada em prisão no início do século XVII. A tomada da Bastilha, por uma multidão enfurecida em 14 julho de 1789, marcou o início da Revolução Francesa, a prisão foi destruída durante a revolução, localizada no centro da Place de La Bastille a Colonne de Juillet (Coluna de Julho), foi construída para comemorar a Revolução de Julho de 1830, que levou o Rei Luiz-Filipe ao poder.
A Basílica do Sacré-Cœur, está situada no alto da colina de Montmartre, basílica ao Sagrado Coração de Jesus (Sacré Cœur de Jéseus). Sua construção teve início em 1875, o arquiteto Paul Abadie, misturou dois estilos; o romântico e o bizantino. A entrada para a Basílica é gratuita, mas, para subir á cúpula é pago, porém a vista é magnifica.
CHÂTEAU VERSAILLES
Começou com um modesto pavilhão de caça, onde ser pai Luiz XIII se refugiava longe dos rigores da corte francesa. Em 1627, Luiz XIII construiu um modesto castelo em Versalhes. Após sua morte, o filho decidiu substituir o castelo por um monumento magnífico. Centro da corte e do governo francês, o palácio de Versailles se tornou um dos mais belos frutos de um ato de loucura do rei foi Luiz XIV, da França. O Rei Sol; Os trabalhos tiveram início em 1664, Luiz XIV viveu obcecado com Versalhes. Durante 50 anos, sempre que não estava empenhado em guerras, dirigia pessoalmente a construção do palácio e dos jardins. Em 1682, a corte transferiu-se para Versalhes, que se tomou a capital da França até 1789. Foi utilizado como centro do poder real francês durante o absolutismo, e representava o grande poder econômico e político da realeza francesa nos séculos XVII e XVIII.
A corte era tão grandiosa como o seu palácio. Consistia em 20.000 pessoas, incluindo 9.000 soldados, que eram aquartelados na cidade de Versalhes; 1.000 cortesãos e 4.000 criados viviam no palácio, o poder e a influência do Palácio de Versalhes terminaram com a Revolução Francesa, em 1789. Foi transformado em museu no ano de 1837, considerado um dos maiores palácios do mundo, é um dos pontos turísticos mais visitados da Europa.
Na parte interna do palácio, a segurança não deixa entrar com nada, nem bolsa, apenas a máquina fotográfica. Existe um guarda volume (gratuito) na entrada. Por volta do meio dia saímos da visita interna do palácio, pegamos os lanches fornecidos pelo hotel, compramos apenas sucos em uma lanchonete próximo ao Grand canal, e fizemos um pic nic discretamente dentro do bosque da princesa, o que se for visto, não é permitido, mas não fomos os únicos a ter esta ideia. Porém há várias opções de restaurantes dentro do jardim, é só seguir as placas.
O Grand Canal, um enorme canal artificial que mede 1,5 km de comprimento e 65 metros de largura e é cortado por outro canal de 1 km de comprimento, formando uma cruz. Esse canal foi criado para os passeios de barco da monarquia. Luis XIV gostava de realizar luxuosas festas em barcos no canal.
A visita ao palácio pode ser dividida em três etapas: palácio principal, jardins e domínios de Maria Antonieta. No Palácio de Versalhes propriamente dito, o grande momento é mesmo a Sala dos Espelhos, a chamada galeria dos Vidros é composta pelo salão da Guerra e pelo salão da Paz, ambos simétricos, decorados com painéis de mármore e troféus de armas de bronze dourado e em relevo. No interior das 17 arcadas, 357 espelhos brilham. O dito popular dos sete anos de azar quando se quebra um espelho vem da sala de Versalhes. Porque quando um empregado rompia um espelho deste local, ficava 7 anos sem salário para pagar pela reparação!
No salão da Guerra, as pinturas honram as vitórias militares de Luís XIV que dão lugar à paz de Nimègue., no salão da Paz, a decoração glorifica a paz que a França deu à Europa. Nos dias de hoje o Palácio de Versalhes com exorbitantes 63.000 m², é uma construção imponente e luxuosa situada na cidade de Versalhes subúrbio de Paris.